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O Bioparque Pantanal promoveu nesta sexta-feira (21) uma ação de educação ambiental para moradores do bairro Vila Nasser, em Campo Grande, integrando as iniciativas do Programa “ESG Bioparque Pantanal”, que reúne práticas de sustentabilidade, inclusão e conscientização comunitária. A atividade é resultado de uma parceria com a Solurb, reforçando o compromisso conjunto com a correta gestão de resíduos e a promoção de ações socioambientais que impactam diretamente a comunidade.
Tampinhas de garrafa pet se transformam em brinquedos por meio do projeto BioSocial.
Oficinas de brinquedos e guirlandas natalinas produzidos com materiais recicláveis oportunizaram a crianças, jovens e mulheres a vivência de um novo olhar para resíduos que, antes, seriam descartados. As atividades ocorreram na Gibiteca da região e estimularam a criatividade, o reaproveitamento e a educação ambiental de forma prática e acessível.
A ação integra o Projeto Biosocial, desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisa e Tecnologias (NUPTEC) do Bioparque Pantanal, cuja proposta é aproximar a população de temas fundamentais como os 5R’s (Reciclar, Reutilizar, Repensar, Reduzir e Recusar). Para isso, são promovidas oficinas que utilizam tampinhas, garrafas PET e outros materiais plásticos, transformando descarte em possibilidades de aprendizado, geração de renda e consciência ambiental.
Materiais que iriam para o lixo se transforam em brinquedos e peças de decoração.
Com Selo Ouro da Green Destinations na categoria de turismo sustentável, o Bioparque Pantanal reafirma, por meio dessas ações, seu compromisso com iniciativas alinhadas às boas práticas ambientais, sociais e de governança. O Programa ESG da instituição orienta e fortalece projetos que unem educação ambiental, inclusão social e sustentabilidade — pilares que guiam cada ação realizada junto à sociedade.
Durante a oficina, a jovem Bruna Lopes, de 16 anos, destacou o papel da reciclagem para um futuro mais consciente: “Eu gostei da oficina, porque acredito que, se muita gente reciclar, conseguimos construir um mundo melhor. Uma pessoa sozinha não transforma tudo, mas, se todos ajudarem, podemos mudar pelo menos um pouco”.
A aposentada Helena Ferreira Marques, de 60 anos, também participou da atividade e enxergou no aprendizado uma oportunidade prática e transformadora. “Eu nunca tinha feito. É muito importante essa iniciativa sobre cuidar do meio ambiente. Inclusive, podemos vender esses materiais produzidos e garantir uma renda extra neste fim de ano”, afirmou.
Projeto abraça participantes de todas as idades.
A coordenadora do projeto Biosocial, Andreia Corrêa, explica a importância das ações.”O BioSocial atua como uma ponte entre cultura, sustentabilidade e inclusão social, mostrando que esses elementos não são separados, mas sim partes de uma mesma realidade. Ao promover oficinas práticas, o projeto fortalece a educação ambiental de forma aplicada, conectando teoria e prática no cotidiano das pessoas.”
Para a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, ações como essa reforçam o propósito do empreendimento em promover conhecimento, inclusão e experiências sustentáveis para todos. “Por meio do Projeto Biosocial e do nosso Programa ESG, conseguimos levar práticas sustentáveis e oportunidades de transformação social para diferentes públicos. No Bioparque Pantanal, entendemos que a sustentabilidade envolve diálogo, inclusão e participação comunitária. Ver crianças, jovens e adultos engajados nessas oficinas mostra que estamos consolidando uma cultura de cuidado com o meio ambiente de forma contínua, acessível e colaborativa”, destacou.
Gabriel Issagawa, Bioparque Pantanal
Foto: Gabriel Issagawa
