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Mais uma iniciativa marcou o comprometimento do Bioparque Pantanal com a inclusão, acessibilidade e o constante aprimoramento de seus colaboradores. Servidores do complexo tiveram a oportunidade de assistir uma palestra conduzida por Oswaldo Freire, renomado pesquisador e autor internacional especializado no Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Freire compartilhou não apenas dados e estatísticas, mas experiências reais de mais de uma década de pesquisa sobre o autismo no Brasil e em outros países, consolidados no livro “O Desafiante Mundo Autista”.
Sob a denominação de “Bioparque para Todos – Iguais na Diferença”, o projeto que promove a inclusão e acessibilidade no maior aquário de água doce do mundo, reflete não apenas uma filosofia, mas uma prática efetiva de proporcionar experiência e conhecimento a todos os visitantes, independentemente de suas diferenças.
“Vejo aqui nessa minha visita um trabalho ímpar, feito com amor, diferenciado e que acolhe nossos autistas não só da Capital, mas de todo o interior do Estado e do Brasil. Parabéns a toda a equipe que realiza um trabalho, não só pelas mãos, mas muito pelo coração”.
A palestra não foi apenas um mergulho no universo do TEA, mas também um chamado à ação junto à sociedade em relação a importância da aceitação dos pais em relação as condições dos filhos sem que haja qualquer constrangimento, e com isso propiciar que desfrutem de um atendimento mais personalizado, acolhedor e vivenciem uma experiência ainda mais rica.
Diretora-geral do complexo, Maria Fernanda Balestieri, enfatizou que o conhecimento é a chave para construir pontes de compreensão, e que ao abraçar a missão de ser para todos iguais na diferença, o Bioparque Pantanal não apenas abre as portas do maior complexo, mas também o coração para todos que passam pelo empreendimento. Sendo, inclusive, um convite para a comunidade se engajar nesse movimento, reconhecendo que a inclusão em empreendimentos turísticos não é apenas uma prioridade, é a essência de uma experiência verdadeiramente enriquecedora para todos.
“A relevância do momento transcende as fronteiras do Bioparque, estendendo-se ao turismo acessível como um todo. O engajamento do Bioparque nesse cenário não apenas impulsionara experiência do visitante, mas também moldar uma nova perspectiva sobre a importância do trabalho inclusivo e humanizado. O investimento na formação dos colaboradores não é apenas uma estratégia, mas um compromisso ético com a comunidade e um passo crucial em direção a um turismo mais inclusivo”.
Maria Fernanda ainda reforça que o Bioparque não apenas recebe visitantes, ele celebra a diversidade e enxerga na capacitação contínua uma ferramenta poderosa para transformar desafios em oportunidades. “No coração desse projeto, reside a convicção de que todos são iguais na diferença, e é esse princípio que torna o Bioparque um destino turístico, um empreendimento acolhedor que honra a singularidade de cada indivíduo, sem deixar ninguém para trás”.
Rosana Lemes, Bioparque Pantanal
Foto: Arquivo Bioparque Pantanal